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sexta-feira, 29 de julho de 2011

Banhos, duchas e sua história...



Uma boa ducha é um acessório indispensável no banheiro.
Encontramos no mercado diversas marcas, modelos e preços que cabem em todos os bolsos. Pois bem, independente da ducha comprada, quem não sonha um banho quentinho e intenso ao final do dia, ou da mesma forma em dias quentes uma boa ducha para se refrescar? 
A escolha não depende somente da ducha, da marca ou modelo, e sim da pressão da água, da especificação do produto em jato espalhado ou concentrado e também do tipo de aquecimento, se a gás ou elétrico.i
O hábito de tomar banho no Brasil, vêm dos nativos. Os Portugueses quando aqui chegaram se intrigaram com este hábito, pois eles se banhavam diversas vezes ao dia. Porém este hábito, assim como outros cuidados com a higiene pessoal, se aprimorou com o passar do tempo.
Entre os antigos egípcios é onde encontramos os mais antigos relatos sobre o hábito de se tomar banho. Segundo documentos de mais de 3000 anos, o ato de tomar banho era sagrado e parecia ser uma forma de purificar o espírito do indivíduo. 
Já na civilização cretense, os banhos faziam parte dos intervalos que ordenavam a realização de banquetes.Para os gregos, o contato com a água integrava o processo de educação de seus jovens. Os jovens tanto dominavam a leitura,  como praticavam a natação.

Os romanos, visivelmente influenciados pelos gregos, ampliaram a recorrência do hábito realizando a construção das famosas termas. Uma terma consistia em um edifício repleto de vários salões que contavam com vestiários, saunas e diversas piscinas. Ligeiramente semelhantes aos resorts do mundo contemporâneo, algumas dessas construções romanas também contavam com bibliotecas, jardins e restaurantes.

Se no Império Romano as pessoas não tinham o menor pudor de se banharem nesses locais públicos, na Idade Média a coisa mudou bastante de figura quando o papa Gregório I ao dizer que o contato com o corpo era via mais próxima do pecado. Dessa forma, o tomar banho se transformou em uma atividade anual e acontecia em um simples barril de água. Fora disso, os asseios diários eram feitos pelo uso de panos úmidos.

Já os povos orientais trataram de manter o hábito bem ativo entre os seus comuns. as luxuosas casas de banho onde os muçulmanos tomam banho, depilam, passam por sessões de massagem, branqueiam os dentes e se maquiam.


Nos séculos XVI e XVII, as noções de saúde e doença mais uma vez se tornou uma afronta ao hábito de se tomar banho regularmente. Nessa época, os médicos acreditavam que as doenças consistiam em manifestações malignas que tomavam o corpo do indivíduo por meio de suas vias de entrada. A partir dessa premissa, a classe médica concluiu que o banho em excesso alargava os poros da pele e, com isso, deixava o sujeito suscetível a uma doença.
Somente no século seguinte, com a ascensão da ciência iluminista, que o banho foi redimido como um meio de se cuidar da saúde. Em vários relatos do século XIX, temos a descrição de doentes que foram obrigados a tomar banho à força. 
A popularização do banho só aconteceu de fato no Ocidente a partir da década de 1930. Nessa época, a lavagem do corpo era realizada aos sábados, mesmo dia em que as peças íntimas das crianças eram trocadas. Após a Segunda Guerra Mundial, o processo de reconstrução de várias casas permitiu que os chuveiros fossem disseminados por toda a Europa. Atualmente, nosso banho deixou de ser um ato público, mas ainda é premissa fundamental para que os outros tenham uma boa impressão de nós mesmos.

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